"Minha equipe não quer trabalhar. Toda hora tem alguém de licença médica. Não aguento mais tantas brigas e reclamações. Não sei mais o que fazer."
Após analisar melhor a situação, percebi que ela exerce um estilo de liderança forte.
Autoritária e controladora, não aceita opiniões e sugestões.
As diversidades de ideias, pensamentos e comportamentos são motivos para discussões e grandes conflitos.
Se o resultado não é atingido, culpa seus liderados e, não reconhece os êxitos alcançados.
Grita e ameaça os integrantes da equipe deixando as pessoas inseguras.
Nossos cérebros são projetados para lidar com pequenos surtos de estresse que podem ter benefícios como aumentar a aprendizagem mas, quando as exigências de um líder tornam-se grandes demais para um subordinado, como, por exemplo, uma crítica mal feita ou a convivência em um ambiente agressivo e hostil, são liberados altos níveis de cortisol e adrenalina que podem prejudicar as habilidades cognitivas. A atenção se fixa na ameaça do líder e a memória, o planejamento e a criatividade desaparecem.
A tensão contagia outras pessoas e, antes que o líder perceba, as emoções destrutivas influenciaram a equipe inteira e comprometeram o desempenho.
E aqui está uma boa notícia para você: é possível criar um clima saudável e harmonioso reduzindo o estresse físico, mental e emocional possibilitando uma maior concentração, foco, planejamento, análises e decisões mais assertivas.
Para isso, é necessário:
> praticar o autoconhecimento: reconhecer qual o seu estilo de liderança: dominante ou inspirador.
> fazer a gestão das emoções: entender e identificar como seu estado emocional impacta o comportamento dos seus liderados permitirá ter as melhores decisões.
> abrir a mente para dialogar com o diferente e,
> praticar o respeito e a escuta ativa.
O caráter, a integridade e os valores não eram considerados importantes nos relacionamentos.
Com isso, alguns profissionais adoeceram e outros pediram demissão.
Criou um ambiente com um clima desconfortável e as pessoas ficaram com medo de serem elas mesmas, e assim, a equipe tinha pouca cooperação, baixo nível de engajamento e grande insatisfação dos profissionais.
E, consequentemente, os erros aumentavam, os resultados caíam e alguns objetivos não eram alcançados.